Luiz Alves Thomaz era um homem de extrema simplicidade.
Ao vê-lo, ninguém diria achar-se na presença de um milionário, possuidor de tantas terras e cafezais de perder de vista, mas para quem o dinheiro pouco valia e que só reconhecia o valor capitalizado na Terra – o trabalho!
Luiz Alves Thomaz foi um grande lutador. A sua vida de trabalhos e canseiras, consumiu-a entre seu escritório em Santos e suas fazendas de café no interior do Estado de São Paulo.
Percorrendo-as, sentia-se feliz por estar em contacto com os modestos colonos, participando de suas vidas sem sobressaltos nem preocupações, gozando o bucolismo do nosso interior, onde as existências são tranquilas como os sertões que lhes servem de cenário.
Ao vê-lo, ninguém diria achar-se na presença de um milionário, possuidor de tantas terras e cafezais de perder de vista, mas para quem o dinheiro pouco valia e que só reconhecia o valor capitalizado na Terra – o trabalho!
Luiz Alves Thomaz foi um grande lutador. A sua vida de trabalhos e canseiras, consumiu-a entre seu escritório em Santos e suas fazendas de café no interior do Estado de São Paulo.
Percorrendo-as, sentia-se feliz por estar em contacto com os modestos colonos, participando de suas vidas sem sobressaltos nem preocupações, gozando o bucolismo do nosso interior, onde as existências são tranquilas como os sertões que lhes servem de cenário.
Mas, eram os finais do século XIX e princípios do século XX, o país vivia um momento histórico, que pela escassez de mão de obra nas lavouras de café, havia o incentivo do governo para a vinda de estrangeiros ao Brasil, para o cultivo de café, e um desses incentivos era o pagamento das passagens através do seu reembolso.
Encontramos este documento original de 24 de dezembro de 1921, pedindo ressarcimento das passagens ao colono José Alves dos Santos e sua família, migrados de Portugal pelo Vapor AVON, que pertencia a empresa de navegação "The Royal Mail Stream Packet Company", popularmente conhecida como Mala Real Britânica, procedentes do porto de Lisboa, em 10 de fevereiro de 1920 e deram entrada no porto de Santos em 04 de março de 1920, para a fazenda Santo Antônio de propriedade do Sr. Luís Alves Thomaz, na Cidade de Guariba, Estado de São Paulo.
Este processo abaixo são documentos depositados no acervo digital do Museu Memória do Imigrantes, onde nos revela todo o trâmite da época, para a restituição da importância gasta, processo encerrado em 12 de abril de 1922.
Este processo abaixo são documentos depositados no acervo digital do Museu Memória do Imigrantes, onde nos revela todo o trâmite da época, para a restituição da importância gasta, processo encerrado em 12 de abril de 1922.
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Conteúdo descrito no anexo: "Recebi da Directoria de Terras Colonização e Imigração os passaportes dos imigrantes José Alves dos Santos e família, composta de cinco passaportes, que achavam-se no presente auto".
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Fonte:
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